O tempo...Se há uma coisa que perdemos e definitivamente não conseguimos recuperar é o tempo. Conforme define o dicionário Aurélio, a palavra tempo significa a sucessão dos anos, dos dias, das horas, etc., que envolve, para o homem, a noção de presente, passado e futuro. Ou seja, o tempo é implacável.
Não é por acaso que um dos grandes e mais deliciosos temas recorrentes da ficção científica é a questão da viagem no tempo. Dúvida? Vai dizer que nunca assistiu a clássicos como "A Máquina do Tempo" e "De Volta Para o Futuro", ou ao menos um episódio sequer do fantástico seriado "Túnel do Tempo"?
Saindo da ficcão para a realidade, pode ser que você não perceba, mas numa simples conversa entre amigos, não demora para que assuntos de "muito tempo atrás" virem à tona, sejam eles de poucos minutos, horas, dias, meses ou anos. Inconscientemente ou não, nossa vida é baseada na relação direta ou indireta que temos com o tempo. Hoje é consequência de ontem, assim como amanhã será consequência de hoje. Nascemos, crescemos e morremos: tudo a seu tempo
A câmara...Dado o mundo do imediatismo em que vivemos, é muito difícil guardar tanta informação que nos é bombardeada, tanto de boa quanto de má qualidade. Mas, em meio a tantas coisas descartáveis, como é possível que você se lembre de situações ao longo de sua vida, da infância ao mundo adulto, ao simplesmente ouvir uma música, ver um filme ou desenho animado?
Claro que isso tem a ver com o nosso cérebro, essa máquina de dois hemisférios, um racional e o outro lúdico.
Somos capazes de lembrar de um filme quase por completo, mesmo após tê-lo assistido a muitos anos, e em contrapartida podemos apresentar dificuldades em memorizar algo muito menos complexo, como uma tabuada matemática. Responda rápido: quanto é 7x8, ou como é mesmo o nome daquele seriado que tinha uma nave com um cara de orelhas pontudas?
Temos instintivamente a capacidade de armazenar com maior facilidade as informações que nos trazem algum tipo de prazer. Claro que você soube responder as duas questões sem o menor problema, certo!
Quando dormimos, nosso cérebro sofre uma ação semelhante a um "defrag", aquele que você aplica no HD do seu computador. E é nesse processo que esse poderoso banco de dados organiza e reorganiza nossas experiências e memórias, algumas boas e outras nem tanto. Nada mais justo afirmar então que o cérebro é a verdadeira câmara do tempo, e que quando acessamos as nossas mais remotas memórias, estamos realizando de alguma forma essa utópica viagem.
O Site...
A esta altura você já deve estar se perguntando o que diabos tem uma coisa a ver com a outra, não é mesmo? Talvez nada, ou... tudo.
O que importa mesmo é que a Câmara do Tempo é fruto de uma parceria entre amigos, que entre outras coisas gostam de conversar sobre os tempos de outrora, em especial assuntos relacionados a filmes, desenhos animados e seriados antigos.
Nossa intenção não é "inventar a roda", já que existem inúmeros sites que tratam do assunto, mas temos a pretensão de fazer algo diferente, com uma linguagem de fã para fã, com o cuidado não só de divertir, mas também instigar e discutir algumas obras de modo a despertar a consciência crítica de todos. E isso vale tanto para os veteranos quanto para os novatos. Será que vai dar certo? Com o perdão do trocadilho... só o tempo dirá!
Sinta-se nosso convidado de honra para desfrutar dessa aventura, escreva manifestando sua opinião e sugestões.
Cordialmente, Tripulação da Câmara do Tempo.
Tudo aconteceu em 1966, a primeira adaptação dos heróis Marvel para a televisão. Para isso, foram escolhidos cinco: Capitão America, Homem de Ferro, Namor, Hulk e Thor. foram produzidos 13 episódios com cada um destes heróis produzidos pelo próprio Stan Lee, o criador de todos. um narrador dramático ao fundo, dava a sensação de se estar lendo realmente histórias em quadrinhos e além disso, estas séries ganharam o carinhoso apelido de "desanimados" pelo motivo de sua animação lembrar os quadros estáticos dos gibis.
No Brasil os heróis "tiraram onda" nas emissoras Globo, Tupi, Bandeirantes e Gazeta a trilha sonora dos desenhos ganhou versões em português e o mais curioso disso é que as traduções ficaram cheias de "clichês da época...Por exemplo: o Homem de ferro na musiquinha era "lenha pura",o Poderoso Thor "o barra limpa" O incrível Hulk "vive na fossa".
O que dizer do homem que criou o Pica Pau? Quando Walter Lantz nasceu, papai do céu apontou para ele e disse: "esse é o cara.
